Relato do carioca do pinto preso
24 julho, 2019 | Posted in Cinto de Castidade, Vídeos | By Brenno Furrier
Terça feira pela manha meu cinto de castidade finalmente chegou, falei com o mestre e ele disse que de noite iriamos começar, fiquei muito ansioso pois ha quase 1 ano sonho em ser dominado pelo mestre mas a distância foi sempre um problema pois moro no rio de janeiro e o mestre em recife. Então o mestre pediu pra eu colocar o cinto e ir me acostumando e de noite me ligaria pra me trancar. 20 hrs o mestre me liga de video e me trancou, ficamos falando por um tempo e eu tava com muita tesao, ele mandou eu vendar meus olhos para q pudesse escolher a senha sem eu ver e finamente fiquei castro. Tava com tanta tesão que meu pau ficava muito apertado no cinto, e o mestre me provocando meu pau ficava mais e mais duro e eu não podendo me masturbar foi dureza.
Dom Brenno disse q me trancaria por 2 dias, ai eu gozaria e ficaria castro por mais 4 dias.
Hoje pedi para tirar por umas horas para poder ir pra praia e jogar meu futvolei mas não pude, fui com o cinto.
Faz 24 horas e meu pau fica duro toda hora, me apertando de tanta tesao.
Carioca preso na praia
24 julho, 2019 | Posted in Cinto de Castidade | By Brenno Furrier
Recebi umas fotos do boy na praia, disse que o pinto fica duro o tempo todo. Tadinho 😈
De bermuda pra esconder mais hehehehe
Carioca de pinto preso
24 julho, 2019 | Posted in Cinto de Castidade | By Brenno Furrier
Mais um sub que tem seu prazer condicionado a minha memória kkkkkkkkk
Ele é um cara bonito de 1.85 metros.
serão dois dias iniciais
O SubPig em castidade
16 julho, 2019 | Posted in Cinto de Castidade | By Brenno Furrier
Há algum tempo esse sub vem em treinamento comigo, cada dia mais intensas.
No início eram poucas horas de sessões, mas chegamos há mais de 7 horas de sessão sem parar.
Estou treinando ele no uso do dispositivo de castidade, no caso dele tá usando pela segunda vez.
Na primeira tivemos problemas no ajuste da argola, mas agora parece que ficou bom. “O problema é que passo 20 horas do dia de pinto duro”, disse-me ele.
Ele já é um modelo aqui do site, como nos posts Pequeno resumo de uma sessão – 7 horas
Fiz uma enquete na internet pra saber a saber o total da punição
No final os votantes, a maioria querendo o pinto alheio preso hehehehe
O dispositivo que escolhi usar nele foi um holy trainer 2
Durante esse período, irei brincar muito com o traseiro dele 😈😈
Uma disputa
6 junho, 2019 | Posted in Podolatria, Sem categoria, Vídeos | By Brenno Furrier
Ele é lutador de luta livre e grego romana, tem 1.70m e pesa uns 68 kg.
Mandou uma mensagem para mim me desafiando a um combate onde quem perdesse seria dominado pelo outro.
Quem me conhece sabe que não fujo de desafios, principalmente quando guardo cartas dentro da manga.
Preparei o tatame do meu estúdio e quando ele chegou eu estava de quimono o esperando.
Para a surpresa dele eu estava com minha faixa oficial, ele não sabia que ia lutar com um faixa preta formado por um legítimo japonês, e que recebeu dele a responsabilidade de guardar os segredos de alguns golpes.
A luta começou e como vocês podem assistir esse desafiador pegou em bomba 💣.
Humilhei bastante, pisei na cara, dei tapas e chaves. Fiz ele sentir o cheiro de um homem suado dentro de um quimono.
Ao final, coloquei a coleira mais pesada nele, e tivemos uma ótima sessão.
Ele disse ao término da sessão, que delicia! Quem ganhou fui eu ❤️
Um presente de Heitor – Luxuria
29 maio, 2019 | Posted in Atualizações, Bondage, Eventos, Vídeos | By Brenno Furrier
Vem aí um ensaio fotográfico com o tema San Sebastian
Heitor me deu esse presente
Sub Sk8SP – relato e tease dos vídeos
28 maio, 2019 | Posted in Textos, Vídeos | By Brenno Furrier
Ele é um cara incrível, inteligente, bonito, corpo legal, skatista, tatuado.
Com seus 1.80, branco, pinto bonito e pés 42, um rosto lindo e se entregou ao mestre depois de longas conversas.
Amante do bondage, experimentou 4 horas de uma intensa sessão.
Olhem seu relato: Fiquei sentado cerca de 10 minutos antes de começar a escrever sobre este relato, que em minha modesta opinião, foi a experiência mais bacana de minha vida, em todos os aspectos e sentidos da palavra. Sim! Não estou exagerando, foi de fato algo surpreendente, logo explicarei com mais detalhes.
Todos sabemos que no BDSM existem “n” tipo de personalidades, todas buscando se encaixar e deliberar todo o seu potencial, seja para um Dom ou Domme, ou até mesmo algo como eu, um Sub buscando sempre aprender a controlar o espirito que habita dentro de minha pele, compreendendo e permitindo o encontro, que é inevitável neste sentido. Fato, é impossível ir contra o peso e a força de nossos desejos, seja eles quais forem, o encontro já está marcado e nós só percebemos isso com o tempo.
Em uma tarde de domingo, estava pesquisando sobre Dominadoras em São Paulo, obviamente para ter a oportunidade de servir ou até mesmo participar de sessões. Não me lembro muito bem, mais em um fórum sobre o tema, acabei descobrindo sobre o Mestre Dom. Breno F., que de imediato, entrei em seu site para conferir. Bom, até este ponto, acho que nem preciso comentar como fiquei após ter visto todos os vídeos disponíveis, em minha vida, apenas tinha visto este tipo de cena em materiais da Europa ou de outros pontos do mundo, incrível!
Estava maravilhado, atônito, completamente extasiado com tudo o que tinha visto, não era para menos!
Quando olhei, vi a aba de contato, se não me engano era o local onde poderíamos enviar o formulário e ter a oportunidade de nos conhecermos. Detalhe, quando abri a aba, fiquei cerca de 5 pensando em mandar o formulário, onde certamente, teria vários contos de minha vida pessoal. A partir dali a confiança já estava sendo criada, mesmo antes de conhece-lo, algo me lançava a acreditar que era isso, este momento, de acreditar e ter certeza que as coisas iriam caminhar para um bom caminho.
Após alguns dias, recebi o contato do Mestre Breno, relatando que havia gostado de meu relado, e que um dia em um momento oportuno, nos conheceríamos, e quem sabe eu teria a oportunidade de servi-lo. Conversamos muito pelo whatsapp, inclusive, quando o mestre esteve em São Paulo, por erro meu (ressaca de uma festa com amigos) não pude servi-lo, levando a postergar o encontro (obviamente, por erro meu).
Continuamos mantendo contato, até que um dia, aconteceu. Recebi um whatsapp do mestre me avisando que estaria em São Paulo de férias, e que eu teria a oportunidade de servi-lo. Neste momento, cancelei todo e qualquer tipo de festa próximo, até mesmo qualquer tipo de bebida, não deixaria nada do tipo me fazer estragar este momento novamente. O dia foi marcado, orientações me foram dadas e o local de encontro combinado, posso dizer que mal dormi na noite que antecedia o encontro.
Em todo o momento, Mestre Breno sempre um cavalheiro, polido em cada palavra e extremamente muito gentil. Neste ponto fiquei muito surpreso, pois muitas Dommesde São Paulo são extremamente grossas, se quer dialogamqualquer tipo de conversa e esquecem que para dominar, não precisa ser dita qualquer palavra, é algo que vem de dentro, ponto.
Parei a moto no estacionamento ao lado, com um frio enorme na barriga. Prontamente, no horário combinado, enviei uma mensagem ao mestre avisando que já estava por ali. Quando entrei no elevador, o frio intensificou, fiquei com a palma da mão gelada e mal sentida os dedos do pé (rsrs).
Quando entrei no andar combinado, creio ter encontrado com um amigo do Mestre, que de imediato, dei um bom dia (muito tímido), ele gentilmente me falou que o quarto era logo ali, dobrando uma direita. Pronto, estava de frente com tudo o que havia sonhado, e posso dizer com todas as palavras deste mundo, eu estava GELADO! Porém, algo me fazia sentir muita tranquilidade, quase que uma voz me dizendo: Continue.
Quando a porta foi aberta (não, não fui jogado no chão e chamado de verme, como já aconteceu uma vez com uma domme em São Paulo), encontrei o Mestre, que com um sorriso no rosto, me deu um grande bom dia e me convidou a entrar no quarto.
Assim que nos vemos pela primeira vez, fui convidado a me sentar na mesinha que havia bem na entrada, ali, conversamos muito sobre vários assuntos, BDSM e coisas de nossas vidas. Fiquei impressionado com a leveza, gentileza, humildade e carinho que o Mestre continha, certamente, um atributo único de um dominador. Confesso que estava nervoso quando entrei, mais em alguns minutos, parecia que estava com um grande amigo de anos, totalmente relaxado e a vontade.
Neste momento, o mestre me pediu para tirar a roupa, e solicitou a colocar elas no canto para não bagunçar a cena e manter o quarto organizado. Foi nesta hora que o Mestre tirou de sua mala um “Sleeping Bag”, novo, e me disse que inauguraria o mesmo em minha pessoa (que honra!), quase pulei dentro do Sleep de ansiedade (rsrsrs).
Antes de entrar no mesmo, o mestre me mostrou como entrar. Achei muito curioso que este bag tem um compartimento para colocar os braços, ambos impossibilitados de se mexer dentro do Bag, por mais que tente tira-los dali, é impossível move-los 5cm para qualquer direção. Deitado, com o zíper até em cima, as cordas começaram a ser passadas por meu corpo, em todas as argolas que tinham nas extremidades da Bag, me impossibilitando de sair de onde estava deitado, só conseguindo mexer a rotação de minha cabeça.
Uma venda me foi colocada, e de imediato, uma máscara de Gás com controle de respiração, igual aquelas que vemos em filmes da 2 guerra mundial, muito bacana mesmo!! – Neste instante, o mestre colocou uma playlist MUITO boa no ambiente, um Techno de qualidade alemão. O mais bacana nesta hora foi a de também não conseguir escutar, pois fones de ouvido foram introduzidos em minha orelha, com a playlist a tona! – Vale dizer que, em todo o momento, meu pau estava para fora, com os dois zipers enquadrando exatamente o mesmo para fora da Bag, com uma argola de silicone em volta do saco.
O mestre Breno tirou um dos fones e me disse bem baixinho: Meu brinquedo, vou usar você como eu quiser! Logo, este quarto estará cheio de amigos meus, que vão te ver assim, e colocou o fone de volta. Bom, da para imaginar a sensação? Meu psicológico estava completamente atrapalhado, sem esperar o que iria acontecer. Após alguns minutos, escutei a porta batendo, e de imediato, senti 4 mãos me estimulando, e passando por meu corpo.
Em minha opinião, no momento, senti mãos de várias pessoas! Eu mal conseguia expressar o que estava sentido ali. Uma sensação de tesão, respiração ofegante e o coração batendo mais que o normal. Fui estimulado por choque, massagem e o mais complicado de todos, um apetrecho que tem “Dentinhos”, e machucam o pênis quando ereto. O mais engraçado é que, neste caso, é impossível não ficar de pau duro, e claramente, os dentes pressionam o pau, evitando dele crescer ainda mais.
Mestre Breno me disse que possivelmente eu iria com ele para casa, ou eu poderia tentar tirar com as minhas próprias mãos, em caso positivo, poderia me livrar do dispositivo. Acho que todos sabem a resposta, novamente, tentava com todas as minhas forças me livrar da Bag para tira-lo dali. Em meu ouvido, o mestre disse: você não consegue controlar seus pensamentos para não deixar ele duro? E ao mesmo tempo, me estimulando. Uma palavra, impossível! O Dom sempre tem controle da situação, por mais que você queira algo, tudo gira em torno de seu controle e condução.
Perdi noção de tempo, mal sabia dizer que horas eram. Após várias vezes sendo estimulado, quase gozei várias vezes, sendo totalmente controlado pelo Dom. Breno. Lembro que o mestre me falava deste modo: Só vai gozar quando eu quiser.
Logo depois fui solto, por alguns instantes, algo estava por vir.
Quando vi, o mestre me colocou em uma camisa de força, literalmente uma camisa de força! Muito resistente e muito bem feito em couro, acredito que mais resistente que os filmes onde havia visto. Uma mordaça foi colocada em minha boca, bem apertada (uma delícia).
Fui colocado novamente deitado, só que desta vez, imobilizado com o uso de cordas, prendendo em duas algemas em meu calcanhar e passando pelos meus braços, de maneira que fosse impossível minha rotação e locomoção pela cama. Esta camisa tem dois compartimentos que deixam os mamilos expostos, posso afirmar que os Clipers de mamilo do mestre doem muito! Feitos sob medida, me fizeram querer pular na cama em alguns momentos.
Nesta posição, estava com uma camiseta em meu rosto para tampar a visão, com a mordaça (como operei meu nariz a pouco tempo, o mestre se preocupou em não fazer pressão em cima com a outra máscara), então, me fora colocada a máscara de Gás, para desta vez, ter controle da respiração. Com os mamilos expostos, foi possível colocar a ponta do tubo neles, evitando assim que o ar assim passasse, sendo estimulado novamente várias e várias vezes.
Já não aguentava mais nem 5 minutos, estava prestes a gozar, acredito que gozaria até mesmo se ficasse parado (rsrs), então, neste momento, o mestre não parou. Lembro até hoje da contração em meu abdômen quando gozei, fora tão forte, que meu dedinho do pé teve câimbra (rsrsrsrsrs). E claro, quando gozei, o mestre não parou o estimulo, me fazendo me contorcer na cama tamanha a sensibilidade. Sabe quando não tem para onde correr? Tentei com todas as minhas forças me soltar, porém, não havia para onde ir, só me restava gemer de sensibilidade, tesão e desespero de sair dali, um prazer sem descrição.
O mestre me soltou, quando tirei a camisa de força, naquele momento, senti algo que só quem ama o BDSM entende, um renovar, nascer, libertar de espírito. Durante minha viagem amarrado, voltei nos tempos de Bragança Paulista, quando tinha 09 anos de idade, onde me enrolava nos lençóis da minha avó curtindo ficar ali, enrolado, sentindo um tesão que um menino de 09 anos não entende.
Estando ali enrolado, lembrei da voz de meu Avô, que faleceu a 19 anos. Eu havia escutado a voz dele na viagem, coisa que tinha esquecido. Até mesmo os detalhes construtivos da casa do sítio havia lembrado, o tipo de piso, o cheiro das amoras no quintal da vovó, os tijolos do piso que iam até a piscina, e claro, meu avô me chamando pelo nome. Me emocionei.
Ficamos batendo papo por cerca de uma hora, que conversa agradável. O mestre me ofereceu refrigerante, biscoitos deliciosos e uma conversa sem igual. Tinha de ir pois tinha um compromisso importante.
Me despedi com um abraço bem apertado e muitas palavras de agradecimento.
Grande mestre Breno, o meu muito obrigado por me permitir servi-lo. Nos veremos em breve!
Abraços.
Sub Sk8SP.”
Vídeos completos em breve
Jantar Leather
23 maio, 2019 | Posted in Eventos, Fotos | By Brenno Furrier
Que evento maravilhoso!!! Já fui a muitos eventos, mas esse me marcou positivamente de uma forma sutil, pois foi o único que tive tempo de conversar e conhecer melhor as pessoas. Em outros eventos eu não parava de fazer sessões e deixava o que tem mais importante de fazer de lado, novas amizades!! No Jantar Leather encontrei um lugar propício, seguro, atendimento maravilhoso e sem preconceitos, verdadeiramente os fetichistas são bem recebidos no @castros_burger . Ao meu amigo @dombarbudo parabéns pela iniciativa e pela divulgação de minha pessoa como convidado especial. Especial mesmo foi conhecer as pessoas e as novas amizades feitas. Além de rever meus amigos de longa datas, Artur, Max, Heitor, Marc, Tiago, Fiel, Anderson, além de outros que apenas conhecia pelo perfil da internet. #brennofurrier #jantarleathersp #fetiches fotos by @calle.95fotografia
Maiores informações Site do Dom Barbudo
Novo Equipamento
27 janeiro, 2019 | Posted in Fotos, Noticias | By Brenno Furrier
Esse novo equipamento é muito bem feito, de metal, e pode ir do light ao hard.
Ainda não foi testado, alguém se habilita??
Visita de um dominador
9 janeiro, 2019 | Posted in Textos | By Brenno Furrier
Encontro com Brenno Furrier
Apenas mais um dia tedioso, não havia nada de bom, nada divertido ou interessante para ser feito. Buscando uma passagem mais veloz da morosidade que o dia trazia, passei a conversar com alguns amigos e conhecidos no WhatsApp e Instagram, entre eles, Brenno Furrier, um Dominador o qual via com curiosidade, e um pouco de medo.
Não sou um santo, tenho meus fetiches, entre eles a podolatria, e um pouco de dominação, mas jamais achei plausível causar dor a outra pessoa, e nem que isso causasse prazer, meus olhos para o senhor Furrier cometiam pré-julgamentos o rotulando como alguém insensível, ledo engano, o que aconteceu na sequência do dia foi não só prazeroso, como uma aula dada por um artista do prazer a um leigo irritante e medíocre.
Depois de falar um pouco com o Mestre Brenno, Pedi para o encontrar, embora com contratempos, consegui ir até um estabelecimento comercial onde tivemos o primeiro contato pessoal, e logo imaginei:
-Então esse é o semeador da dor e sofrimento!
Quanto mais próximo ele chegava mais nervoso eu ficava, uma mescla de pensamentos caóticos de medo, receio, incerteza, indecisão e principalmente curiosidade;então aconteceu.
-Boa noite. Brenno?
-Olá Garoto das cócegas!
“Sua voz, seu rosto…. Não…. Tem algo errado.” Pensei de imediato, o rapaz que encontrei não podia ser tido como um dominador, pelo menos, não a imagem que havia sido criado por mim de um dominador. Sua delicadeza, sua calma, naturalidade, determinação; de imediato aceitei entrar em seu carro e ir até outro local, sem nem pensar duas vezes, e não sei o motivo de confiar plenamente em um até então desconhecido.
O tempo passava e via no belo homem a meu lado não um dominador, mas um príncipe gentil e calmo, a confusão tomou conta dos meus pensamentos. Perguntava-me como alguém tão doce poderia causar dor e sofrimento a outro.
Por fim, fomos até seu estúdio, o imaculado castelo do príncipe que passei a ver com uma curiosidade infantil “Será mesmo que ele é um Dominador? Pode ser não.”. Minha tolice não encontrava limites no preconceito que tinha a respeito de dominadores, e o senhor Furrierconseguia ser exatamente o contrário do estereótipo que montei.
Seu castelo, repleto de tesouros e prêmios, banhado em história e significado, o cuidado em cada detalhe, com cada material, com cada lasca de madeira centenária, nada em seu palácio foi feito apenas por fazer, tudo possui uma energia muito própria, uma pequena parcela da sensibilidade do seu dono.
Utilizando de uma educação primorosa, o príncipe em seu Reino ofereceu a este pobre vassalo uma bebida, e em sequência o nobre foi alvo de incontáveis perguntas, lamentos e desabafos. Pensei:
-Que rapaz maravilhoso, tem algo errado, alguém de sua índole não pode gostar de causar sofrimento, isso não é possível. Eu gosto de dominar, mas não sou capaz de causar dor a ninguém, como ele tem esse sangue frio? Eu não consigo acreditar.
Então vem a notícia, um Sub vem para uma sessão com o Mestre Brenno, Sub este que de tanto confiar em seu Mestre aceitou que um estranho “Eu” assistisse tudo o que poderia acontecer.
-Nossa, ele confia mesmo em você, nem me conhece e aceitou que eu participasse só com um pedido seu.
-Sim, tenho a confiança deles, respeito, minha autoridade não foi adquirida de forma bruta, quem grita é devido o fato de não ter autoridade.
Quando escutei tão bela explicação sobre autoridade, fiquei impressionado, foi o primeiro ponto onde passei a entender melhor a relação entre o Dom Brenno Furrier e seus Subs.
Então chegou o tão esperado Sub, um corpo maravilhoso, pés perfeitos, delicados, sensíveis, uma voz melodiosa, reações sensuais, um verdadeiro pecado encarnado. Sumariamente foi preso na parte externa do baú, possibilitando uma sessão de cócegas e brinquedos eróticos de tortura peniana e peitoral, o prazer e a dor misturavam-se de imediato, e admito não entender muito bem este primeiro momento.
Em sequência, Brenno com muita maestria e delicadeza levou o sub até sua cama, iniciando diversas outras práticas, as quais não vejo necessidade de comentar, mas afirmo que a cada nova forma de torturar o seu “brinquedinho” mais excitado e interessado eu ficava.
Durante toda a noite fui um expectador e um ajudante, servindo MEU MESTRE (sem ser necessariamente submisso) no que era solicitado. Passei a ver o carrasco com bons olhos, pois seu torturado encontrava-se feliz, sorridente, mesmo sofrendo. Tive o seguinte pensamento:
-É isso!!! Que maravilho, que perfeito. O carrasco causa a dor desejada por sua vitima, sem permitir que ela venha a machucar-se, protegendo-a, mesmo que não seja fácil entender. O cuidado, a delicadeza, o amor e devoção com que cada ato de dor é proporcionado, isso não é violência, não mesmo, é magnífico.
Meu intimo foi modificado ao fim da sessão, eu vi um Sub e um Dom satisfeitos, vi sofrimento convertido em prazer, vi a beleza plena do ato, fui capaz de presenciar um ato apoteótico onde um reprovável dominador o qual imaginei ser grosseiro, mostrou-se o mais belo e educado de todos os príncipes.
O meu dia valeu a pena, chegando em casa não pude dormir pensando em tudo que passei vendo a sessão , e claro, pensando na beleza do Sub, tão doce, delicado e educado, quanto no meu príncipe dominante, um retrato divino do mais belo equilíbrio, aquele que domina com suas mãos as duas rédeas chamadas prazer e dor, direcionando-as como bem quer, sendo um verdadeiro maestro nesta orquestra chamada BDSM.
Tudo que tenho a dizer, verdadeiramente, é obrigado.
Com carinho de: Lord Byron.
06 de janeiro de 2019.