1 agosto, 2020 | Posted in: Textos
Adestrar (Adestramento) – O ato de condicionar alguém a atitudes e
levar o indivíduo a responder a estímulos variados de acordo com sua
vontade. Impor regras e normas de comportamento, bem como padronizar
algumas respostas a determinadas ordens ou estímulos.
Agulhas – Utilizada em jogos e cenas, tem forte efeito psicológico,
superior ao da dor. Por requerer habilidade e diversos cuidados,
inclusive na escolha do material, do tipo apropriado, da forma de
inserção e dos locais de penetração, não é uma prática recomendada
para praticantes ativos com pouca experiência, sem um prévio e
minucioso estudo e conhecimento.
Ajoelhar – Ato belo e comum aos escravos no BDSM. Pode ter várias
finalidades: demonstrar a submissão ou denotar adoração ao Dono e
expor disciplina, paciência e resignação ao manter-se aos pés
dele.Impõe-se fartamente o ajoelhamento em rituais, para podolatria ou
mesmo para o sexo oral. O ajoelhamento pode ser também utilizado como
tortura, caso o escravo seja obrigado a se ajoelhar sobre milho ou
outros objetos e superfícies incômodas ou dolorosas.
Alimentação Controlada – Consiste em privar, forçar ou especificar a
alimentação do escravo, com diversos objetivos:
* Disciplinamento: Fazer o escravo se alimentar daquilo que o Mestre
determina, nos horários e na quantidade que ele determina. Seja com
objetivo de obediência ou mesmo de regime alimentar;
* Tortura: Forçar o escravo a se alimentar somente (primordialmente)
de alimentos que se desagrade
* Restrição: Restringir os alimentos de agrado do escravo;
* Punição: Forçar o Jejum ou a ingestão de alimentos repulsivos;
* Humilhação: Ao restringir certos alimentos, ou até mesmo a forma
como o escravo se alimenta, pode-se obter bons jogos de humilhação e
disciplinamento.
Algemas – Podem ser de metal, idênticas a de utilização policial, ou
de couro, estas com clips para prender e soltar facilmente.
Algolagnia – O ato de transformar a dor em prazer sexual. Um sinônimo
para sadomasoquismo.
Arnica – Substância utilizada pára aliviar a dor e as marcas
resultantes de torturas.
Arreios – Peça geralmente feita de couro tanto usado por mestres
quando por escravos. Existem vários tipos de arreios. De corpo
inteiro, parcial e até mesmo peniano. Muito comum em práticas de pony
play.
Asfixia – Praticada não só por sufocamento e estrangulamento, mas
também através da utilização de sacos plástico ou submersão, visando o
prazer que pode ser proporcionado pela mesma àqueles que se
agradam,mas sempre com o máximo cuidado de não ir além dos limites de
segurança.
Auto-flagelo – Prática que consiste em impor e efetuar torturas em si
próprio. Na Dominação Virtual acaba sendo amplamente utilizado o
auto-flagelo sob ordens expressas do Dono à distância.
Avaliação – É usual o escravo passar por uma avaliação visual e táctil
de seu corpo, seja para sua aprovação inicial como escravo, seja para
revisão prévia a cada sessão.
Barra Extensora – Barras longas, usualmente de metal madeira com
argolas e/ou furos em cada ponta, usadas em situações de imobilização
para manter os braços ou pernas do submisso afastadas.
Baunilha (vanilla) – É o termo usado para relação convencionais que
não englobam praticas do BDSM.
BDSM – Sigla que significa:
BD = Bondage e Disciplina
DS = Dominação e submissão
SM = Sadomasoquismo
Bofetada, (Tapa, Bofetão) – Ato de se bater no rosto com a mão
espalmada. Tem forte e imediato efeito psicológico e moral.
Bola – Esfera de metal pesado que se prende (geralmente no tornozelo)
do escravo, para limitar/dificultar sua locomoção.
Bolinhas Tailandesas – Objeto de prazer que consiste numa seqüência de
bolas presas a uma corda utilizadas para inserção anal.
Bondage – Arte de amarrar, mais comumente utilizando-se cordas,
podendo-se também utilizar panos, tiras elásticas e até fitas
adesivas. Nome também empregado para qualquer forma de prender o
escravo, inclusive por algemas ou correntes.
Bondage Americano – Bondage que utiliza cordas de algodão.
Botton – Praticante na posição de submissão, entrega, masoquismo,
obediência, etc. Escravo.
Branding – Ato de queimar ou marcar o escravo a ferro quente.
Brincos Genitais – Brincos presos ao pênis e escroto do escravo,
geralmente mediante piercing, simbolizando marca de propriedade.
Bukkake – Prática que consiste em um ou mais homens ejacularem
fartamente sobre o rosto do escravo
Bull Whip – Chicote trançado fino e bem longo. Necessita de habilidade
para seu uso, geralmente há uma boa distância do escravo.
Calabouço (Dungeon) – Aposento projetado e especificamente decorado e
equipado para sessões BDSM. Também conhecido como masmorra.
Camisa de Força – Camisa de forte material, geralmente lona, utilizada
por centros psiquiátricos para imobilizações e também no BDSM com o
mesmo fim.
Camurça – Material usado na confecção de chicotes que provoquem dor
bem moderada.
Cane – Vara de madeira usada para surras. Pode ter vários comprimentos
e grossuras. A mais usual (e hard) é a Vara de Rattan (produzida com
este material).
Canga – Objeto de prisão e tortura, fixo ou solto, que consiste numa
tábua, dividida em duas, com orifícios, que ao ser fechada o furo
maior prende o pescoço e os dois menores os pulsos do escravo. Existe
também. a canga com 4 furos, para os pulsos e tornozelos.
Canning – Espancamento com cane.
Cavalete – Utensílio mobiliar de tortura que consiste numa trave
horizontal onde se coloca o escravo montada. Com o tempo e o peso do
corpo sobre os genitais, o incômodo se transforma em dor de
intensidade crescente.
CBT (Cock and Ball Torture) -Termo que define a tortura nos genitais masculinos.
Cena – Uma cena é uma atividade/jogo específico dentro de uma sessão
ou relacionamento. P.ex: Uma cena de spanking, uma cena de chuvas, de
sexo, de disciplinamento, etc.(Não confundir sessão com cena. A sessão
é composta de diversas cenas.)
Cera depiladora – Usada no BDSM como tortura.
Cigarros – Utilizados no BDSM para branding, como adereço de charme,
para humilhação (baforando no rosto do escravo ou usando-o como
cinzeiro) ou disciplinamento (ao ordenar que o escravo o acenda, porte
o cinzeiro ou limpe as cinzas).
Cinto, Cinta – Utilizado para surras, o cinto pode ser bastante
doloroso. Além de, por causa de suas costuras e de sua própria
constituição, poder chegar a doer e marcar mais que um chicote bem
escolhido.
Cinto de Castidade – Utensilio que é colocado no pênis e escroto a fim
de impedir o escravo de ter contato com a própria genitália. há uma
vários tipos de materiais que são confeccionados voltados para homens.
Metal, acrílico entre outros. Todos vem com cadeado ficando no geral a
chave com o seu senhor. Vale frisar pelo cuidado com a higiene por
parte dos escravos ao utilizar o cinto.
Clamps – Instrumento de tortura para pressão. Podem ser aplicados em
varias partes do corpo como mamilo, dorso e escroto .São de quatro
tipos básicos: Prendedores (de roupa ou semelhantes aos mesmos),
Jacarés , pinça e clamp japonês .
Clamp Japonês – Um engenhoso tipo de clamp que aumenta a pressão na
medida em que se puxa a corrente ligada ao mesmo.
Contrato – Um acordo escrito e formal entre as partes (Dom e sub)
definindo direitos e obrigações de cada um. Estes contratos não têm
qualquer valor jurídico, mas algumas vezes são utilizados para definir
e delimitar relacionamentos e limites(… ou expressar formalmente a
entrega do escravo).
Coleira – É um item dado pelo dominador ao seu escravo como forma de
denominar posse sobre ele. Muito usado durante sessões de dog trainee
Couro – Material muito utilizado para vestimentas e equipamentos no
BDSM. Também ha o fetiche leather que não necessariamente se enquadre
no perfil SM
Chicote de Cavalariça – Chicote usado por Jóqueis para montaria.
Chicote da Tiazinha.
Chicote de Couro Cru – Chicote de uma única tira de couro cru trançado
(se tiver varias tiras, torna-se um rabo de gato)
Chuva Dourada – Jogos e fantasias envolvendo urina. Cena que consiste
em se urinar sobre o parceiro.
Chuva Marrom – Jogos e fantasias envolvendo fezes. Cena que consiste
em se defecar sobre o parceiro.
Chuva Prata – Jogos e fantasias envolvendo suor, saliva, gozo e(ou) esperma.
Crossdressing – Ato de se vestir-se ou obrigar o sub a vestir roupas e
indumentárias do sexo oposto. Travestismo.
Crucificação – Prática de se prender o escravo a uma cruz e ali
deixá-lo. Mais que uma forma de imobilização, a crucificação torna-se
uma tortura a partir do momento em que o escravo é ali deixado por
longas horas até que perca sua sustentação nas pernas.
Cruz de Santo André – É um tipo de cruz em X onde o escravo é presa
com as mãos e pés afastados.
Doação – Menos comum que o empréstimo e o leilão, o Dom também pode
ter o direito de doar a seu escravo. Assim, a doação se processaria
como no leilão: a obrigação do escravo para com seu ex-Dono que a doou
se restringe apenas a uma sessão com o novo Dono, uma vez que uma
doação não pode definir nem impor a entrega permanente da submissão do
escravo, que é algo pessoal e subjetivo.
Dogplay – Práticas e cenas que consistem em usar o escravo como
cachorro. Muito usado em durante o adestramento dos escravos.
Dominação – Base do BDSM, mais especificamente do D/s, que consiste na
imposição, disciplinamento, adestramento e condução das atitudes do
escravo, neste caso, a submisso.
Dominação Psicológica – Prática de dominação que consiste em jogos de
humilhação e subjugo verbal e psicológico, muitas vezes mediante
disciplinamento rígido, humilhação, inferiorização ou jogos/palavras
de forte impacto emocional. Também define a tentativa de coordenação,
disciplinamento, adestramento e condução dos sentimentos e pensamentos
do escravo.
Dominação Pública – Prática de dominação que consiste em jogos e cenas
em locais públicos.
Dominação Virtual – Dominação feita através da Internet, que consiste
em narrar interativamente cenas BDSM ou mesmo impor castigos, regras,
ordens e tarefas à distância.
Dominador – Praticante do BDSM ligado ao controle dos submissos.
Instigado pelo prazer da dominação e no geral sádico.
Dono – Aquele que adestra e domina o escravo. Dono da coleira e com
direito de uso do escravo dentro dos termos estabelecidos.
Dorei – Praticante passivo de shibari.
D/s – Dominação/submissão
Dupla Penetração (DP) – Pratica de penetração com 2 pênis simultaneamente.
Eletroestimulação – Prática mais comum no BDSM, onde são infligidos
nos escravo choques eletricos de pequenas voltagens controladas
através de aparelhos próprios para estimulação involuntária de nervos
e músculos do corpo, gerando reações diversas. Requer diversos
cuidados com a forma, local de aplicação e estado de saúde do escravo.
Empregado Domestico – Cena BDSM que consiste na transformação visual e
de atitudes do escravo em empregado doméstico
Enema – Ato de inserção de líquidos pelo ânus e reto; Lavagem
intestinal.É utilizado no BDSM como tortura (se for em grande
quantidade), humilhação (pelos resultados escatológicos) ou para
higiene do escravo antes do sexo anal.
Enforcamento – Forma de asfixia, de incômodo ou mesmo de restrição de
movimentos do escravo.
Escarificação – A escarificação é o ato de provocar pequenas
cicatrizes na pele com instrumentos cortantes, lixas ou materiais
abrasivos. Os cortes são superficiais e podem ter formas geométricas,
letras, (ou, mais objetivamente, denotar uma marca de propriedade).
Como há sangramento, o risco de transmissão de doenças.
Escárnio – Cena BDSM que consiste em se escrever nomes injuriosos,
humilhantes e agressivos no corpo do escravo, com uso de tinta, bem
como palavras de ordem como “coma-me”, “chupe-me”, etc.,geralmente
antes de sua exposição ou empréstimo.
Escravo – O escravo é aquele que saí do estagio de submissão e assume
a posição perante ao seu senhor. Adotando o BDSM não apenas como mera
pratica sexual mas se submetendo de forma concreta aos desejos e
decisões daquele que o controla.
Espéculo Retal – Instrumento médico usado geralmente usado na região
anal. Alguns mestres o usam com escravos para dilatação anal.
Espéculo Oral – Instrumento médico usado para manter o escravo com a
boca aberta de acordo com o desejo do seu mestre.
Espancamento – A palavra, como muitas outras em BDSM, assusta
iniciantes e curiosos. Mas usado de forma consensual visando o prazer
e respeitando os limites das partes envolvidas no processo.
Espora (circular) – Espora de pontas finas e circulares, presa a um
cabo e giratória, utilizada para tortura do escravo.As pontas não
chegam a penetrar a pele, porém, o efeito psicológico e a sensação no
momento são extremamente torturantes, ainda mais vendando-se o
escravo. Em partes sensíveis do corpo, como mamilos e genitália, a
espora é bastante dolorosa.
Estupro consensual – Pratica onde é interpretado um ato de estupro
sendo que ambas as partes tem que estar cientes e concordarem com
isso. Lembrando que o estupro não sendo consensual é crime!!
Estrangulamento (Agonofilia) – Prática que consiste em fantasiar o
estrangulamento, visando “hipoxifilia”.
Face-Sitting – Prática ligada à ato do dominador sentar-se sobre o
rosto do escravo.
Feminização – Jogo erótico de dominação onde o escravo é vestido e
tratado como menina ou mulher.
Fetichismo – Erotização de objetos, comportamentos, vestimentas ou
partes do corpo.
Fisting fuck – Prática que consiste na inserção de mãos, punhos,
braços no anus do escravo
Flog – Tipo de chicote com varias tiras de couro.Se as tiras forem
trançadas, leva o nome de rabo de gato.
Food-Rituals – Rituais, humilhações, torturas e/ou estimulações
envolvendo comida.
Gaiola – Pequena Jaula, normalmente utilizada para prender a escrava
em posição incômoda e bem restrita.
Gags, Gag Ball – Instrumentos que são inseridos na boca para
dificultar a fala do escravo, mas principalmente para humilhação de
fazê-la salivar/babar intensamente. Podem ter a forma de bola, arreio,
argola, etc.
Existem os Gag-Balls com balão interno de inflar que são usados também
para asfixia.
Gelo – Tanto o gelo como qualquer outro material gélido são amplamente
utilizados no BDSM para tortura e sensibilização.
Guia – Tira de corrente ou outro material destinada a prender-se na
argola da coleira de sessão para com ela o Dom puxar e guiar o
escravo.
Hashi – Os palitos utilizados como talher na culinária oriental e que,
juntamente com elásticos, pode ser utilizado no BDSM como clamps.
Hipoxifilia – Atração por teor reduzido de oxigênio, mediante
utilização de mascaras de gás, panos molhados, estrangulamento e
sufocamento.
Humilhação – Ato de provocar a DOR MORAL. Redução deliberada do ego
para propósitos eróticos, variando de embaraço moderado a degradação.
Imobilização – Ato de se restringir os movimentos do escravo.
Infantilização – Jogo erótico em que o escravo é tratada como bebê ou criança.
Ingestão Forçada – Tortura, disciplinamento ou humilhação que consiste
na imposição de ingestão pelo escravo de determinado tipo de alimento,
objeto ou substância.A ingestão forçada torna-se tortura quando o
objetivo é o excesso de ingestão ou a ingestão de objetos repugnantes.
Inversão de papéis – Define duas práticas:
1. O ato de se inverter as posições dentro de uma sessão ou
relacionamento, ou seja, o escravo dominar o Dom por um período de
tempo determinado.
2. Cena em que a mulher(seja Domme ou mesmo a escrava) assume a
posição masculina, penetrando o parceiro com uso de straps (pênis de
borracha).
Jacarés – Um tipo de “Clamps”, ligado ou não por correntes.
Jaula – Gaiola de tamanho maior, usada para aprisionar o escravo, não
necessariamente numa posição desconfortável.
Jogos Médicos (Medical Play) – Consiste nas práticas com alguns
objetos de uso médico. Os mais difundidos são: espéculos retais, e
ânsucópios. Enemas, cateteres, agulhas, saline e fist fucking podem
entrar em sessões de Medical Play. Luvas cirúrgicas descartáveis são
comumente utilizadas.
Látex – Material, assim como o couro, utilizado para roupas no BDSM.
Leilão – Prática grupal pública que objetiva leiloar escravos, seja
apenas para pequenas cenas, seja com a completa transferência de
posse. Neste último caso, a obrigação do escravo para com seu ex-Dono
que a leiloou e(ou) para com o resultado do leilão se restringe apenas
a uma sessão, uma vez que um leilão não pode definir nem impor a
entrega permanente da submissão do escravo a um Dono, que é algo
pessoal e subjetivo.
Limites – As fronteiras das atividades no BDSM acordadas e conversadas
entre dominador e submisso, definindo o que e até onde uma prática,
uma cena ou um relacionamento podem ir. Limites devem ser
obrigatoriamente respeitados. O limite se aplica às regras, cenas,
práticas, níveis de dominação e submissão, duração das cenas, etc.
Maiúsculas/Minúsculas – Refere-se à grafia de letras em BDSM virtual.
É comum alguns Mestres teclarem sempre em maiúsculas, denotando sua
condição de Top. Também existe a convenção de nicks de escravos
iniciarem em minúsculas e de Doms em maiúsculas.
Máscara – Utilizada não só para preservar a identidade, tanto dos
Mestres quanto dos escravos, mas também como utensílio de humilhação
ou até tortura. Também usado para criação de ambiente / fetiche
Marcas – Resultantes de torturas. A grande arte do sádico está em
saber adequar as marcas (sua intensidade e tempo de permanência) às
possibilidades de exposição do escravo, não causando-a, assim,
qualquer infortúnio pessoal ou profissional que contraria a segurança
da relação
Marcas de Propriedade – Adereço que denote e demonstra que o escravo é
propriedade/posse de um Dono. Pode ser de diversos tipos, desde um
pingente ou brasão na coleira, um piercing, brinco peniano, anel,
tatuagem ou mesmo um tipo específico de nick “escravo do Mestre” ou um
adendo ao nick do escravo “escravo{M}”. A “marca de propriedade” não é
o objeto em si (a coleira, a tatuagem, o anel, o piercing ou o nick),
mas o desenho, o símbolo ou o brasão constante no mesmo, que este sim
denota a propriedade.
Mesa Esticadora – Móvel muito utilizado para torturas medievais, que
consiste numa mesa onde o escravo é presa numa ponta pelos pés e na
outra pelas mãos e, por uma das pontas a corda ou corrente que a
prende é enrolada numa roldana, puxando a escrava até o máximo de
esticamento de seu corpo.
Milho – Utilizado para tortura de se colocar o escravo ajoelhada sobre
ele. O milho mais usual é o de pipoca. Mas pode-se também utilizar
feijão (para uma tortura mais light) ou milho de canjica (para uma dor
mais intensa).Para torturas ainda mais hard pode ser utilizada também
tampas de garrafa, limalhas de ferro ou outros materiais, bem como
fazer o escravo ajoelhar sobre superfícies incomodas e/ou dolorosas,
seja por sua textura ou ate temperatura.
Misofilia – Prática envolvendo sujeira.
Mordaça – Tipo de gag utilizado para impedir a fala do escravo
(diferente dos “Gag, GagBalls”, “arreios” e “mordedores” que tem a
função maior e humilhante de fazer a escrava salivar).
Mumificação – Prática de se imobilizar a escrava, enrolando seu corpo
com ataduras, plástico, filme de PVC transparente (Magipack), ou
congênere, impossibilitando qualquer movimento. Cuidado especial deve
ser tomado para se evitar asfixia .
Munch – Reunião BDSM em local público, sem cenas, organizada com o fim
de possibilitar que as pessoas se conheçam e/ou discutam sobre a
filosofia BDSM.
Nick (apelido) – Apelido ou pseudônimo usado nas salas de bate papo e
no meio virtual BDSM, que geralmente se estende ao meio real, onde
Mestre e escravos se tratam pelo nick e não pelo nome de batismo.Os
nicks podem indicar a condição de seu usuário. Seja pelo seu escrito
(Mestre fulano, escravo beltrano) , seja pela forma como se escreve (
existe a convenção de Doms usarem nicks com iniciais maiúsculas e
escravas com iniciais minúsculas). Os nicks também podem ter marcas de
propriedade, indicando assim que o escravo tem Dono.
Nipple Clamps – Clamps aplicados aos mamilos.
Palmada – Ato de se bater com a palma das mãos.
Palmatória – Tala de madeira ou borracha, pesada, às vezes furada e/ou
com ranhuras ou taxas, utilizada para spanking.
Pau de Arara – Forma e posição de se prender o escravo suspenso, de
forma incômoda.
Pelourinho – Coluna de madeira, pedra ou mesmo metal, onde se prende o
escravo em pé para exposição e tortura. Tronco.
Piercing – Brincos para perfuração e ornamentação de partes do corpo.
No BDSM é utilizado como marca de propriedade.
Pinça – Um tipo de “clamps”, no formato de uma pinça, geralmente
ligados a correntes.
Piss – Mesmo que “Chuva Dourada”
Play-Party – Reuniões sociais onde ocorrem se desenrolam cenas BDSM.
Plug – Objeto em formato cônico ou cilíndrico com um estreitamento na
base, próprio para ser inserido no ânus. Alguns podem vibrar ou
expelir líquidos. São usados para dilatação,
treinamento/disciplinamento anal ou mesmo para humilhação do escravo,
ao impor-se seu uso secreto em momentos cotidianos.
Podofilia – É a fantasia sexual/atração por pés (Não confundir com
“Pedofilia” que é o CRIME de seduzir menores de idade)
Poney Boy – Diz-se do praticante e da prática que consiste em
transformar o escravo em cavalo seja cavalgando sobre ele, seja com a
utilização de charretes próprias.
Poney-Play – Cenas onde um dos praticantes assume um papel eqüino.
Posições Incômodas – É comum o escravo ser preso em posições incômodas
como forma de disciplinamento ou tortura.
Prendedores (de mamilos/genitais) – Um tipo de “Clamps”, semelhante ao
usado para prender roupas em varal ou o próprio.
Privação dos Sentidos – Um dos meios de provocação de DOR PSICOLÓGICA.
Técnica de dominação que reduz as informações sensoriais,
utilizando-se mordaças, capuzes, vendas, tampões, e/ou outros
instrumentos.
Rabo de gato – Chicote tipo flog com as tiras trançadas.
Raquete – Utilizada para espancamento, como palmatória.
Regras – Normas de conduta preliminares e básicas impostas ao escravo
Régua – Utilizada para espancamento, pode ser uma eficiente palmatória.<
Relho – Chicote Hard, de couro seco trançado que provoca hematomas internos.
Rimming – É o sexo oral no ânus. Ato de lamber ou beijar o ânus.
Também conhecido popularmente como cunete.
Ritual – Encenação durante uma sessão, com movimentos, comportamentos
e falas pré-estabelecidos.
Roda – Móvel de tortura muito usado na Idade Média e pela inquisição
que consiste numa roda onde a vítima é presa em X. Nas torturas
medievais a vítima tinha seus braços e pernas quebrados para impedir
sua sustentação na roda que era girada na maior velocidade possível.
Nas práticas BDSM a roda e utilizada para colocar com facilidade o
escravo em diversas posições, inclusive de cabeça para baixo. A “roda”
não precisa ser obrigatoriamente circular. Uma cruz de Santo André
pode perfeitamente servir de roda, se girar.
Saline – A técnica consiste na inserção de solução salinea (como soro
fisiológico) no escroto do escravo. É uma pratica que requer cuidados
ao ser executada assim como experiência do dominador afim de não gerar
danos ao escravo. No geral o liquido é eliminado pelo próprio
organismo do escravo podendo levar alguns dias até voltar ao estado
normal.
Saliromania – Praticas e prazer associados ao suor.
Sádico Sexual – Aquele que sente prazer em fazer sofrer física ou
moralmente o parceiro ; que ou aquele que manifesta sadismo ligado a
praticas consensuais de tortura.
SM ou S&M (sadomasoquismo) – Prática BDSM centrada na dor.
SSC – São, Seguro e Consensual. A importante tríade que separa o
aceitável e o condenável no BDSM. Tudo que possa ser classificado como
SSC é aceitável no BDSM, por mais que para alguns (ou nós mesmos)
pareça um exagero ou absurdo. Da mesma forma, qualquer coisa que venha
a ferir um dos elementos da tríade deve ser execrado e condenado, por
mais que possa, a princípio, parecer um insignificante detalhe.
São – Sadio, higiênico, salutar, justo, íntegro, consciente, sóbrio, maduro.
Seguro – Prudente, comedido, cauteloso, responsável e respeitoso.
Refere-se também à segurança física, psicológica e o respeito à vida
pessoal, familiar e profissional do escravo (e, claro, também do
Dominador).
Safe word – Palavra ou gesto pré-estabelecido entre as partes que, uma
vez utilizado pela escrava, demonstra que a mesma atingiu seu limite
de resistência com a cena.
Servo – Mesmo que escravo.
Serviçal Pessoal – Escravo dedicado a tarefas domésticas e pessoais do
Dono. Não se transforma em empregadinho, pois mantém sua condição,
visual e atitudes de escravo, não de empregado.
Sessão – Período de tempo (geralmente num local específico-
Motel/masmorra) onde se desenvolve com maior intensidade e
ininterruptamente o jogo BDSM. Sessão pode ser definida como um
conjunto de cenas ou a “encenação” do BDSM (pelos adeptos da teoria de
que BDSM seja teatro).
Sexo – Constante, usual e prazeroso no BDSM, mas não obrigatório,
podendo este se resumir a cenas e jogos de dominação e sadomasoquismo.
Sexo Anal – Cópula com o anus para penetração.>
Sexo em público (agorofilia) – Pratica que no BDSM se expande também
para a dominação, tortura, humilhações e cenas em geral.
Sexo Oral – Prazerosa prática baunilha amplamente utilizada no BDSM,
mais como imposição do ato do escravo que como concessão do Mestre a
ele.
Shibari – Tecnica japonêsa, praticado com o uso de cordas específicas
que deixam desenhos no corpo do “Dorei”.
Silver Tape – Fita prateada e larga com forte poder adesivo, utilizada
como eficiente mordaça, ou mesmo para “wraps”.
Socratismo – Estimulação anal por Introdução do(s) dedo(s).
Spanking – Cenas de espancamento. Nome utilizado dentro da comunidade
BDSM para o ato de bater. No Brasil, spanking engloba o ato de bater
com as mãos, chicote, vara, chinelo ou palmatória. Nos Estados unidos
e Europa, há uma distinção entre o Spanking, Whipping e “Canning”.
“Whipping” é qualquer atividade que envolva chicotes e Canning, que
envolva varas. (bambu, rattan, etc.).
Submissão – Segundo o dicionário Aurélio: obediência, sujeição,
subordinação, docilidade, servilidade, humildade e subserviência.
Suspensão – Técnica de imobilização onde o peso do escravo é total ou
parcialmente suspenso. Esta prática requer cuidados especiais com o
equipamento, sua resistência, fixação, tempo de permanência e posição
do escravo.
Sucção – Sucção da pele, mamilos ou órgãos genitais, realizada com o
auxílio de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica. Normalmente
utiliza-se uma seringa de injeção preparada para tal.
Swing – Pratica entre casais que consiste em se permutar os parceiros.
Switcher – Aquele que se agrada do BDSM tanto como dominador/sádico,
quanto como escravo/masoquista, praticando-o em ambas as posições,
seja com um mesmo parceiro, seja com parceiros diferentes.
Tickling – Tortura por meio de cócegas.
Títulos Honoríficos – É comum o Top se auto-intitular honorificamente,
em especial nos nicks utilizados pelo mesmo. Assim, utilizam termos
como Lord, Herr, King, Imperador, etc. Porém, tais títulos não tem uma
definição específica ligada a uma pratica ou comportamento (como
Mestre, Dominador, Sádico, Dono e Mentor), sendo apenas uma
auto-intitulação.
Toalha Molhada – Utilizada para espancamento, sendo bastante dolorosa,
mas segura por não deixar marcas.
Top – Praticante na posição dominante.
Tornozeleiras – Algemas utilizadas nas pernas, mais especificamente
nos tornozelos.
Trampling – Prática ligada a podolatria, que consiste em pisar o
escravo, descalço ou com sapatos, podendo chegar até mesmo a caminhar
sobre ele
Urofagia – Ingestão de urina.
Vampirismo – Cenas que envolvam sangue, com ou sem sua ingestão.
Encenações de vampiros.
Vela de sete dias – Vela mais grossa cuja cera se acumula fartamente.
A quantidade de cera que pinga sobre o corpo do escravo é maior,
porém, com temperatura mais baixa.
Vendas – Usadas para restringir a visão do escravo.
Vergar – Ato e subjugar e dominar o escravo e assim conseguir sua
entrega e/ou obediência.
Vistas Baixas – Usualmente imposta à escrava no BDSM como forma de
demonstrar submissão.
24/7 – Termo e prática de definição muito controversa no BDSM. Mas
basicamente e sem maior aprofundamento, pode-se definir o 24/7 como
sendo uma relação BDSM com entrega e posse 24hs por dia, 7 dias por
semana.
X – Posição muito prática e eficiente de se prender o escravo, por
deixar seu corpo totalmente indefeso e acessível.
Wash (Jogos com água/Lavagem) – Cena que consiste em se lavar e/ou
higienizar o escravo.
Wax – (cera quente de…) – Utiliza-se a cera quente de vela para
pingá-la sobre o corpo do escravo.
Wraps – Prática semelhante à “mumificação”, porém, sem a cobertura
total do corpo do escravo.
Zelofilia – Prazer derivado do ciúme. Jogos e cenas que envolvam ou
provoquem ciúme.
Zoofilia – Prática sexual envolvendo animais.
fonte: desconhecida
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